Pensar a Tutoria ONLINE


eTutor: do Perfil ao Papel

Rodrigues (2004), tentou sintetizar, na mnemónica dos 4 P’s, as qualidades que os tutores devem apresentar: Positivo, Proactivo, Paciente e Persistente.
De uma forma geral, o tutor terá de evidenciar aptidões de comunicação, competência, relação interpessoal, liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade, capacidade de trabalho colaborativo, etc. Estes e outros aspectos salientar-se-ão com a análise do papel do tutor.
À imagem do ensino/formação presencial, o tutor deverá actuar no sentido de proporcionar a planificação, a organização, a facilitação e a participação dos estudantes relativamente às actividades de aprendizagem. Para isto, terá de dominar as estratégias pedagógicas necessárias para garantir uma experiência de aprendizagem enriquecedora.
Collison (2005) apresenta o papel do tutor (“e-moderator”) em três categorias: (i) guia não participante – conduz múltiplos trabalhos e discussões que decorrem entre formandos, evitando uma intervenção imoderada; (ii) instrutor ou líder de projecto – com um desempenho instrutivo, deve dar feedback, nortear e esclarecer as normas das interacções; (iii) líder do processo de grupo – o tutor promove a participação de todos nas discussões, conduzindo-as numa perspectiva construtivista.
Rodrigues (2004) refere que Berge (1995), por seu turno, classifica a intervenção do tutor em quatro áreas: (i) pedagógica (intelectual); (ii) social; (iii) gestão (organizativa, administrativa); (iv) técnica. Para complementar estas ideias, Fernandes (2004) mostra que, para proporcionar uma aprendizagem rápida e eficaz, o papel do tutor, assim como os resultados alcançados, podem ser optimizados, se este tiver em conta os estilos de aprendizagem de cada formando: activo, reflexivo, teórico ou pragmático.