Partilha

Convosco fica a partilha do suporte da minha participação no ciclo de conferências subordinado ao tema – “APRENDIZAGEM ONLINEUm Novo Caminho para o Ensino/Formação”.

Curso de eFormador (Novo)




- Reconhecido pela DRFP (obtenção do CAP de formador)
- Validado pela DRE (Formação Contínua)


Aprendizagem online sem Piloto Automático

(um caso, uma luta)



O
Moodle

O Moodle [1], enquanto Sistema Online de Gestão da Aprendizagem e de Trabalho Colaborativo (de utilização livre), foi desenhado tendo como modelo orientador uma perspectiva construtivista da aprendizagem e constitui-se como o suporte tecnológico que permite a criação de sítios destinados às áreas disciplinares e não disciplinares, clubes, tutorias, organização da escola, entre outros, onde os professores poderão disponibilizar um conjunto de actividades e conteúdos com recurso a várias fontes tecnológicas (texto, hipertexto e multimédia). No que se refere à componente comunicacional, põe à disposição uma série de funcionalidades de comunicação síncrona (chats) e assíncrona (fóruns e mailing lists) entre alunos, docentes, pessoal não docente e Encarregados de Educação, com vista a um processo de partilha e discussão de interesses e de ideias expostas por todos os membros da comunidade.


O Moodle e a Escola

Pelo segundo ano consecutivo, no âmbito do Projecto «O Moodle na construção de uma comunidade de aprendizagem Online», tem-se procurado levar, paulatinamente, este sistema (Moodle) de gestão da aprendizagem até aos professores interessados em usá-lo como plataforma de apoio às aulas presenciais, em actividades de ensino a distância e/ou de portefólio.

Neste contexto, a Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares tem andado no pelotão da frente, não só por disponibilizar esta ferramenta aos seus docentes, mas também por, de forma autónoma, desenvolver formação interna, com o intuito de dotar os professores interessados de competências técnicas e pedagógicas para uma boa utilização do Moodle e para poderem conceber materiais multimédia, a fim de serem disponibilizados nesta plataforma. Todos os docentes podem também encontrar um apoio personalizado às suas necessidades.

Em pouco tempo, a Escola terá a capacidade (tecnológica e humana) de oferecer à comunidade, se bem entender, cursos e actividades em regime de eLearning ou bLearning [2].


Boas Práticas?

«O governo da Nova Zelândia decidiu investir cerca de 6 milhões de euros num programa nacional para transformar a educação através das TIC. As estratégias de eLearning parecem poder colocar os professores e os alunos no centro duma rede de comunicação e informação e “isso ajuda a criar um sistema flexível, onde professores, escolas e comunidades podem identificar as necessidades dos alunos e usar a tecnologia para aumentar o seu rendimento escolar”, refere o portal do programa [3]. Estão envolvidas no projecto, desde 1999 até agora, 1657 escolas neo-zelandesas, o que equivale a 63 por cento dos estabelecimentos de ensino do país.


O Futuro

Esta temática foi, é e será estudada, assim como os seus resultados. Um facto parece-me evidente: há uma convergência mundial no esforço de implementação, de sensibilização de formação de todos os intervenientes do contexto educativo para que se unam em torno desta “fogueira tecnológica”.

Este parece-me ser um dos aspectos fundamentais do paradigma educativo de um futuro próximo, para o ensino em Portugal, sabendo que já é o presente em muitos países.



[1] Modular Object Oriented Distance LEarning

[2] Actividades lectivas que têm por base actividades online complementadas com aulas presenciais.

[3] Recurso consultado no dia 09 de Março de 2008 em http://www.minedu.govt.nz